segunda-feira, 20 de julho de 2009

Atendimento, marcas, consumidores




Bem, acabei não correndo a etapa de inverno do Circuito das Estações em Belo Horizonte. Contratempos.

Então entrei em contato com o pessoal da O2, que organiza a prova, para saber se podia retirar o kit aqui em outra etapa, se mandavam pelo correio ou se podia autorizar alguém lá a buscar. Estou esperando a resposta por email até agora... 48 horas depois, cansado da não-resposta, liguei. Novo transtorno. Os telefones no site (POA - 4063.9023, BH - 4063.9044) sempre davam mensagem que os números eram inexistentes. Finalmente, em São Paulo, consegui que alguém me atendesse. Lá disseram que o volume de emails era grande e que, por isso, a resposta demorava.

Tudo bem demorar uma resposta por email. Mas 48 horas depois nenhuma viva alma ter respondido aí já não é demora. É descaso mesmo. Consegui então que alguém, a Pati, do blog Correr para a vida, retirasse o kit para mim. E, através de outros corredores, ele deve chegar aqui em Porto Alegre mês que vem. Não corri, mas pelo menos não perdi a minha grana totalmente.

Só que é uma pena que o atendimento seja deficiente desse jeito. Se não desisto de esperar a resposta via email, não teria como reclamar depois a falta do meu kit. E não é só com a O2 que isso acontece. Já escrevi para outros lugares, outras marcas esportivas e, muitas vezes, nada de resposta. Sexta também escrevi um email para a Saucony a respeito da questão do preço dos tênis por aqui e estou no aguardo ainda... assim como um email que mandei para a Adidas hoje. Vamos ver se respondem também.

Depois as pessoas abandonam determinada marca e eles não sabem porquê. Todo consumidor é um multiplicador de opinião, ainda mais no campo da corrida. A Nike, por exemplo, sabe bem disso. Por isso lançou o Desafio 600k SP-RJ. Porque quer recuperar um terreno perdido. O representante da empresa no evento disse claramente isso: que os corredores em geral não associam a marca à corrida. Porque, com certeza, em algum momento no passado, eles negligenciaram em certos aspectos, e marcas como a Asics e a Mizuno ganharam espaço com isso. Só que corredor, via de regra, é um sujeito meio cabeçudo, cheio de manias e avesso à mudança. Não é nada fácil conquistá-lo e, mais difícil ainda, reconquistá-lo.

4 Comentários:

Anônimo disse...

Boa JC... Isso mesmo, temos que reivindicar mais respeito, aliás, nada mais que o merecido. É fogo!! Agora, o contato da O2, mesmo da revista ou das provas é negativíssimo, uma m*#$@!! Já precisei também e sei de outros casos, nenhum com final feliz! Mas é assim mesmo, quando começarem a perder ou quando se ligarem que já perderam terreno para a concorrência, já era!! Abração amigo!

Miguel Delgado disse...

Ei Júlio, uma pena essa infeliz coincidência de eu estar fora de BH nesse final de semana. Viajei na sexta pela manhã e somente vi seu email já em Diamantina. Boa sorte. Eu, uma vez em SP, no primeiro ano do Circuito das Estações, consegui que entregassem a um parente a tolha entregue após a prova que não corri. Acho que foi por telefone. Email é sempre frustrante. Abraço

JC Baldi disse...

Sim, Miguel, o velho e bom telefone ainda funciona, e o moderno email não serve prá nada... é incrível, mas é isso mesmo...

Tuco,
Eu acho que se as pessoas colocam um email à disposição, isso deveria funcionar, senão é melhor não ter... mas, se eles acham que não estão perdendo pontos, fazer o que...

Abraços

JC Baldi disse...

Recebi hoje a resposta do atendimento da O2. "Não é possível antendermos a sua solicitação." Pelo visto, não leeem o que a gente escreve, porque uma das minhas opções foi o que aconteceu e sobre a qual haviam me orientado por telefone: mandar cópia da identidade e autorização para outra pessoa retirar lá...

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