segunda-feira, 27 de julho de 2009

No site da Prefeitura...

Foto: Divulgação/PMPA


Então, sexta à tarde, fui na Secretaria Municipal de Esportes, que se localiza ali no Parque Marinha do Brasil, em frente ao Shopping Praia de Belas, e doei aqueles tênis do post ali debaixo.

E, com esse gesto, me colocaram no site da Prefeitura, mostrando a brincadeira...

Quem não souber o que fazer com seus tênis usados, mas ainda em condições, faça o mesmo e entregue lá na Secretaria. Existe um projeto com corredores carentes que saberão aproveitar bem o material. No meu caso, alguns pares estavam guardados há anos no guarda-roupa.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Tênis para o Mountain Do

Segunda, fui atrás de um tênis para correr o Mountain Do, em outubro. Estava à procura de um modelo para trail, com boa tração para correr na lama, na areia, em terrenos escorragadios e nos outros obstáculos da prova.

Não existem tantos modelos para competição na área. Se eu quiser caminhar em trilhas, beleza, há diversos. Mas quero correr, e com boa performance. Daria até para ser com os tênis normais, mas, a meu ver, um específico terá maiores facilidades e ajudará no desempenho.

Olhei bastante na internet, principalmente no site da Amazon.com, onde dá para conferir que a gente ainda tem uns modelos velhos por aqui... O Brooks Cascadia, por exemplo, está na versão 4, enquanto vendem por aqui a 2ª versão.

Há umas 3 ou 4 semanas, cheguei a quase comprar um modelo que estava em promoção, por R$ 174,90, na loja da Adidas aqui em Porto Alegre, o Adizero XT. Só que ele pareceu que salientaria minha pronação do pé direito. Era muito visível a pronação ao calçá-lo. Aí não adiantou ser bonito, confortável, barato e quase ideal. Desisti.

Antigamente, a Adidas teve um modelo muito popular, que era o Estes. Com perdão do trocadilho, este serviria. Na linha Response, o Trail poderia ser uma boa opção, mas não o encontrei em lugar algum. O Supernova Riot (abaixo) é um modelo a ser levado em consideração, já que tem o Formotion, ao qual me adaptei super bem e que zera minha pronação, mas aqui em Porto Alegre só há numeração feminina e não é um modelo muito barato. Custa cerca de R$ 350,00. Para correr provas de aventura duas ou três vezes por ano creio que não compensa.

Como se pode perceber pelos modelos da Brooks, os dois da Adidas e até o Salomon (abaixo), as cores são meio parecidas para encarar a lama. Amarelo e marrom predominam.

Olhei uns modelos da Salomon, conhecida por provas dessa natureza. O XA Pro 3D (abaixo) é possível de ser encontrado aqui em Porto Alegre, mas, de novo, esbarra-se no preço: R$ 380,00. Encontrei um modelo mais barato na Centauro, o Trail Comp II, que custava R$ 199,00. Experimentei. Era leve, calçou bem, mas... de novo pareceu que iria acentuar minha pronação, apesar de haver algo escrito sobre ser moderador de pronação. Não levei fé nesse quesito.

Na mesma Centauro, do Bourbon Country, havia o Adidas Kanadia em promoção, por R$ 159,00 (embora na World Tennis esteja por R$ 99,00). Mas, em ambas, o mesmo problema: não há numeração. Na Centauro até havia bastantes, mas não para mim. Costumo usar 42 (10 americano) para os tênis da Adidas, mas ficou apertado e 43 não existia. Bye, bye.

Meio teimoso, fui em outra Centauro, no Bourbon Ipiranga. Lá encontrei o Puma Trail 100. Mesmo problema: 42 ficou apertado. Mas lá havia o 43 (10,5 americano). E ficou bom, embora eu preferisse a cor da foto. Acabei contentando-me com um preto. Agora é treinar no meio do mato, trilhas e subidas, e ver o que acontece na prova em outubro. Na verdade, até tenho um pouco de resistência à Puma, pois tenho um Prevail IV e, toda vez que corro com ele, sinto dor no joelho direito e na planta dos pés. Então, deixei-o só para ir ao jogo do Grêmio, já que é azul.

A estratégia é a mesma da Maratona do Rio: sair sem se entusiasmar, devagar. É uma prova de resistência, não de velocidade. Não adianta sair rápido nos primeiros trechos. No ano passado, que só assisti, vi muito corredor bom chegando esbagaçado nas últimas partes. Então, mais prudente é ser prudente no começo e poupar tudo que dá até o último trecho. Porque será preciso.

Por último, procurando imagens na internet, achei esse modelo dessa marca, Somnio. Bonito, pelo menos. Se alguém tiver paciência para ler a história desse tênis no site, verá que ela é bem interessante. Só não dá para saber se o tênis é eficiente.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Pinóquios e egos


Não sei se porque fazia muito tempo que não lia a O2, mas me pareceu que a edição deste mês está bem melhor, com uma série de boas matérias.


Na verdade, havia horas que sentia uma certa raiva da revista até, por isso que parei de ler. Porque não era para corredor normal, para mim. Era para riquinho paulista. Playboy que começou a correr ontem e que só o faz porque está na moda correr, ser saudável. Aí entrevistavam alguém e na legenda estava "fulano de tal, empresário, correu 5 vezes em Nova Iorque e 2 em Boston." "siclana, arquitet,a, correu 2 vezes em Paris, 1 em Chicago." Ah, tá, maratona no Brasil não vale no currículo? Tudo bem, alguém tem que patrocinar a revista, pagá-la.

Ma isso me soava como uma arrogância, uma zombaria com quem corre maratona. Grande boston fazer uma maratona em Boston. Eu nunca faria. Fiz maratona em Mônaco, Florença e Amsterdam e não fico arrotando por causa disso. Tenho muito orgulho das maratonas que fiz no Brasil. Maratona tem 42 km 195 metros aqui, em Nova Iorque, Paris ou na puta-que-pariu. Não importa onde a gente faz, maratona é maratona. Quero ver é o tempo nessas maratonas. Se correram mesmo ou se foram só passear. Porque eu olho o resultado desse povo todo depois e os tempos são de chorar. Eu nem sabia direito o que era uma maratona quando fiz pela primeira vez, caminhei desde o km 15 e terminei em 5h02. Pois tem gente com assessoria, treinador, tênis top dos tops que chega depois disso. Com todo o respeito, vamos treinar, né!

Bem, voltando ao assunto inicial, a revista de julho têm umas matérias bem legais, como "Corra no ritmo ideal", que aborda aquilo sobre o que já falei por aqui, que é o fato de a gente ter que conhecer o corpo e correr naquilo que ele aguenta, mas constantentemente, ou seja, se vou fazer 10 km em 45 minutos, com 4:30/km, é nesse ritmo que tenho que sair, não é mais forte. Outra matéria interessante é "Corrida contra a balança", que explica um pouco porque às vezes a gente não emagrece simplesmente só pelo fato de correr. Há uma outra sobre treinar descalço para dar maior flexibilidade aos pés e, com isso, melhorar o desempenho nas corridas, outra sobre correr com cachorros (por incrível que pareça, tem gente sem noção que os leva para competições), uma sobre ir ao banheiro no meio da corrida, dentre tantas que merecem destaque. Ah, e uma do Marcos Caetano (da ESPN Brasil) sobre tênis como ícones de consumo.

Mas tem uma que fez pensar em escrever esse post, que é uma entrevista com o inglês vencedor do concurso de "melhor emprego do mundo", aquele da ilha paradisíaca na Austrália. Pois aí lembrei que muito corredor tem mania patológica de aumentar ou inventar umas coisas. Nunca estão treinados ou sempre estão com dor em algum lugar, ou seja, dando desculpa para algum eventual insucesso.

Pois o inglês disse (e publicaram) que, perto da Comrades (a ultra africana de 87 km), "se deu conta" que o último treino de corrida dele havia sido há 6 semanas! Alto lá! Para o mundo que eu quero descer! Então ele estava há 1 mês e meio sem correr? Depois ainda "lembrou" que só havia feito 10 treinos entre janeiro e junho, ou seja, 10 treinos em 180 dias! A cada 18 dias ele corria uma vez. Tá bom, pinóquio. Conta outra. Quando ele treinar então, vai bater o recorde mundial da maratona, fácil, fácil. E completou com "graças ao meu duro trabalho mental que consegui terminar as provas." Ok, ok, eu defendo que a questão psicológica é fundamental numa maratona (ou ultra), mas não tem mentalização que suporte tanta falta de treino.

Então, boa parte da entrevista dele chega a ser cômica, entra mais na questão de folclore de corredor, porque não dá para levar a sério quando ele diz, por exemplo, que a namorada ajudou "muito", da melhor maneira possível: ficava na metade do percurso e dava um beijo na hora em que as coisas estavam ficando difíceis... Acho que ele levou bem a sério aquelas coisas que as mães dizem quando somos pequenos: se beijar, sara...

Assim, depois de completar uma maratona, pense bem antes de dizer que não sofreu, que não está sentindo dores, que não treinou quase nada, que nunca desceu uma escada de lado, porque vai ser difícil de acreditar, e seremos obrigados a chamar o seu Gepetto para dar um jeito em você.

Circuito das Estações - Pesquisa de satisfação

Recebi, agora há pouco, uma pesquisa de satisfação do Circuito das Estações pela etapa de Belo Horizonte, que acabei não correndo.


Mesmo assim, é louvável a iniciativa deles em ver o que o povo mais gostou e desgostou. As perguntinhas básicas foram:

1) Em qual faixa etária você se encaixa?
2) Qual o seu sexo?
3) O que você achou da prova de domingo?
4) Como ficou sabendo da prova?
5) Qual o maior atrativo da corrida?
6) Qual a marca do tênis que você utilizou para correr?
7) O que você achou da retirada de kits?
8) O que você achou do kit da prova?
9) Qual souvenir você mais gostou?
10) Se você pudesse, o que gostaria de acrescentar ao kit da prova?

Creio que só faltou um campo para colocar alguma outra sugestão ou crítica que não tenha a ver com o kit, mas com a prova em si.

De qualquer forma, saber que alguém está preocupado em verificar o grau de satisfação das pessoas que correram já é alguma coisa. Imagino que nas etapas seguintes, como a daqui de Porto Alegre, dia 23 de agosto, vá existir essa mesma pesquisa.

Aqui, é preciso começar a pensar em como resolver o atropelo inicial de tanta gente correndo em uma via tão estreita. A largada por pelotões amenizou o problema, mas não resolveu.

Tênis velhos e histórias

Ontem, pratiquei o desapego. Não sem um pouquinho de dor no coração, é verdade... Separei 11 pares de tênis para se somarem aos dois que eu já havia dado na terça.

Tênis guardado estraga. Mofa. A cola solta. Alguma coisa acaba deteriorando com a ação do tempo. Não adianta ficar com eles. Melhor dar a quem possa usá-lo de alguma forma. Que possa dar um destino útil. Seja lá qual for. Mas um destino.

A maioria deles era muito bom e já tinha quase 10 anos de uso.

Bom, quase todos, porque desse Reebok Track Master, comprado em 2005, por R$ 159,90, certamente não terei saudade. Duro, machucava na parte de dentro do pé. Corri só duas vezes com ele, 25km no total. Deu para ver que não prestava e só serviu para passear depois. Está inteirinho, quase novo. Mas é uma porcaria. Uma amiga que comprou reclamou das mesmas coisas.


Já esse Adidas Bolder, comprado em junho/2002, por R$ 69,90, era bom, embora só tenha corrido 7 vezes com ele, 66 km no total. Só que ele era mais para trilhas ou treinos em terrenos acidentados. Ou seja, não era muito fácil usá-lo aqui em Porto Alegre. O único porém dele era uma questão estética. O desenho que fica pela parte de dentro, simétrico à da parte externa acima da sola, era costurado. Ao fazer o movimento natural da curvatura do pé, essa costura com o tempo foi soltando, o que era uma coisa óbvia, se alguém tivesse pensado nisso quando desenhou o tênis.


Esse Nike Zoom Swift, de perfil baixo, propício para competições, era muito bom. Muito corri e treinei com ele. Custou R$ 169,90 em maio/99. Usei na Maratona de Curitiba, em novembro do mesmo ano. Verdade que não fiz um bom tempo, mas certamente não teve a ver com ele. Fiz 800 e poucos kms com ele, o que é mais do que o recomendado. Mas a gente quer utilizar até quando dá e não aparece dor pela falta de amortecimento. Corri a Meia Maratona de Passo Fundo, em agosto de 2000, onde fiz 1:32:02, meu segundo melhor tempo na distância. Meia muito difícil, diga-se de passagem, cheia de sobe-e-desce o tempo todo. E não era qualquer subidinha...

Esse Nike Terra Grande até tentei segurar para o Guilherme, já que ele já está quase calçando o mesmo número que eu, mas ele não curtiu muito o modelo. Também, comprei em novembro/1999, já está meio defasado esteticamente. Custou R$ 169,00. Era na mesma linha do Bolder, para corridas em trilhas. Está praticamente inteirinho. Fiz 73 km com ele, mas me apertava um pouco, por ser 9,5 americano, embora o Zoom Swift acima também fosse. Só que, pode ser coincidência ou não, nessa semana, experimentando tênis pro Mountain Do, a maioria dos modelos para trilhas era sempre um número maior do que o meu habitual. Foi algo que me chamou a atenção. Mas, como disse, pode ser uma coincidência mesmo.


Esse Nike Presto Faze foi comprado muito em função da perfeição do modelo abaixo, pois foi lançado no ano seguinte, 2001. Custou R$ 199,90. No começo, até senti um pouco a pressão desse sistema sem cadarço. Mas foi só o tempo de se acostumar. Modelo muito bom mesmo, super confortável. Tinha uma numeração mais limitada, como toda a linha Presto, porque, por ser em neoprene, era mais adapatável ao pé da pessoa. Pena que a Nike descontinuou os modelos Presto. Era a melhor coisa que tinham criado na vida. Corri os 50 km de Rio Grande, em 2003, as maratonas de Porto Alegre de 2002, 2003 e 2004, e as duas na Europa em sequencia, em novembro de 2003: Mônaco e Florença. Até que percebi que ele já estava com 1.000 km. E ficou guardado um tempão. Mas, como disse no início, tênis guardado estraga... e foi o que aconteceu ano passado quando resolvi reusá-lo para ir na academia. Aí aquela parte plástica da "amarração" arrebentou, provavelmente porque ressecou com o tempo e a falta de uso.


O Nike Presto abaixo, para mim, e para muita gente que teve esse tênis, foi o melhor que já existiu na história. O neoprene deixava o tênis tão confortável que nunca machucava em ponto algum do pé. E era leve, mas com ótimo amortecimento. Fiz meu melhor tempo em maratonas com ele, aqui em Porto Alegre, em 2001 (3h11). Depois de aposentá-lo em 2003, desencavei-o em 2006, para fazer meu melhor tempo em meia, em Uruguaina (1h26) e, duas semanas depois, meu segundo melhor tempo em maratonas, novamente aqui em Porto Alegre, com 3h13.

Esse Adidas Supernova Cushion foi o responsável por eu aposentar o Asics Kayano XI que tinha. Depois de usá-lo, não conseguia mais calçar o Kayano, porque parecia que estava com um pé de pato... a forma do Kayano era mais larga e dava essa sensação, enquanto o Supernova ficava bem ajustado no pé. Comprei em julho de 2006 e aposentei-o ao final de 2007. Não era um modelo adequado ao meu tipo de pisada, pronada, o que fez com que ele, depois de uma certa quilometragem, fosse ficando pronado no pé direito. Por isso, parei de correr com ele com pouco mais de 600 km. Mas, por ser bem confortável e com excelente amortecimento, começou a me chamar a atençã para os modelos da Adidas.



Antes do Supernova acima, tive esse Adidas Ozone, que também era excelente no amortecimento. Comprei em março/2001, por R$ 199,90. 75 dias de uso e mais de 1.000 km para aposentá-lo. Cometi um erro na conservação dele: lavava-o com uma escova, ao invés de usar um pano. Isso, com o tempo, fez com que o tecido, logo acima do solado, estragasse, por conta do atrito com as cerdas da escova, o que me obrigou a levá-lo para colocarem uma costura interna. Mesmo com esse percalço, não há nada a reclamar dele. Mas a Adidas nunca trouxe para o Brasil os modelos seguintes...


Já esse Adidas Harmony quase só me deu dor de cabeça. Comprei em junho/2001, por R$ 199,90. Usei mais para passear do que para correr. Corri apenas 2 dias com ele. E ainda assim na teimosia. Porque, antes disso, no uso normal do dia-a-dia para amaciá-lo, a parte debaixo do solado começou a soltar. Até aí, tudo bem, era só colar novamente. O problema é que o material do amortecimento, como pode-se ver na parte branca da foto, começou a se deteriorar, por alguma razão inexplicável, praticamente dividindo a parte traseira da sola em duas partes. Aí nunca arrisquei correr muito com ele, porque temia que ficasse sem tênis no meio do caminho. Mas, internamente, era bem confortável, e eu achava-o bonito, embora a cor não combinasse com nada do resto que eu vestia...

Comprei esse Adidas Clima Solar em maio/2005 por R$ 229,90. Os modelos da linha Clima eram notabilizados pelo fato de serem mais arejados, com furinhos na parte debaixo do tênis, o que, para alguns, era um desconforto quando chovia, porque molhava o tênis (mas qual o tênis que não molha quando chove?). Para mim, sempre foi um ponto a favor. Era um modelo para triatlo, com sistema de amarração rápido, sem cadarço, e com um elástico por dentro. Aposentei quando atingiu 60 dias de corrida e quase 900 km, por volta de agosto de 2006. Usei na Maratona de Floripa em agosto de 2005 (3h36), na Maratona de Amsterdam, em outubro de 2005 (3h21), nos 50 km de Rio Grande em 2006 (4h07) e na Maratona de São Paulo 2006 (3h34).

Em janeiro de 2007 comprei esse Adidas Adizero SN, em São Paulo, por R$ 129,99. Se arrependimento matasse, estaria morto. Me arrependi. De não ter comprado outro igual. Porque esse tênis custava R$ 350,00 em média e até na Outlet da Adidas estava por R$ 250,00. Então, estava dado. E era um modelo com ótimo amortecimento, inclusive na frente, relativamente leve e que se adaptou bem ao meu pé. Não houve efeito nenhum de pronação no tênis. Talvez em função disso, a borracha do solado tenha durado mais que outros modelos, como o Supernova ou mesmo o Kayano que tive. Se fosse só em função do desgaste da sola, daria para correr mais uns 300 km além dos 700 que fiz com ele. Usei na Maratona de Porto Alegre de 2007, na Maratona de São Paulo na semana seguinte, um mês depois na Maratona do Rio de Janeiro e em setembro do ano passado, na Maratona de Punta Del Este. O Adizero Tempo me parece similar, mas é só uma impressão sem embasamento de conhecimento.


Bem, guarda-roupa esvaziado. Espero que alguém os use bem, seja lá como for. Vou ver se consigo repassá-los a um vereador que elaborou um projeto para utilização de calçados antigos no meio esportivo junto a crianças carentes.


quarta-feira, 22 de julho de 2009

Circuito das meias-maratonas


Lendo a revista Contra-Relógio, descobri que saiu um circuito de meias-maratonas pelo nordeste, que começou com uma prova em Salvador, dia 12.


A região, infelizmente, tem poucas provas do gênero e nenhuma, nenhuma mesmo, maratona. É uma boa iniciativa e tomara que vingue.

O calendário completo é:

Maceió - 30 de agosto
Fortaleza - 20 de setembro
Recife - 25 de outubro
João Pessoa - 15 de novembro

Se houver essas promoções de milhas, quem sabe consigo correr em alguma capital nordestina, de preferência naquelas duas em que tenho onde ficar gratuitamente...


terça-feira, 21 de julho de 2009

Competividade saudável


Sábado pela manhã, estávamos no local habitual de treinos da equipe Daniel Rech, ali no monumento das cuias (que, popularmente o pessoal chama de "tetas"), naquela conversa pós-treino.


Falando sobre o Mountain Do - Lagoa da Conceição, em outubro, em Floripa, lançamos uma aposta entre 3 (eu, o Rodrigo e o Duda), bem coisa de homem: os dois que fizerem pior seus trechos irão correr pelados pela Beira-Rio. Claro que ninguém vai correr assim, porque seremos presos, mas o desafio foi lançado.

A competividade e a rivalidade esportivas, dentro de um certo nível, são extremamente salutares. Ao lançar o desafio, certamente nós três treinaremos mais para não sermos batidos pelos outros dois. Faremos performances melhores, com certeza. Mas as pessoas precisam saber muito bem não ultrapassar essa linha da brincadeira saudável e não deixar que isso suba à cabeça.

Vamos correr em duplas. O Duda foi segundo no ano passado e primeiro no Costão do Santinho, em abril. O Rodrigo também já correu em duplas. Acho que foi quinto ou sexto. Para outubro, todos têm planos ambiciosos. Vamos ver o que vai dar.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Atendimento, marcas, consumidores




Bem, acabei não correndo a etapa de inverno do Circuito das Estações em Belo Horizonte. Contratempos.

Então entrei em contato com o pessoal da O2, que organiza a prova, para saber se podia retirar o kit aqui em outra etapa, se mandavam pelo correio ou se podia autorizar alguém lá a buscar. Estou esperando a resposta por email até agora... 48 horas depois, cansado da não-resposta, liguei. Novo transtorno. Os telefones no site (POA - 4063.9023, BH - 4063.9044) sempre davam mensagem que os números eram inexistentes. Finalmente, em São Paulo, consegui que alguém me atendesse. Lá disseram que o volume de emails era grande e que, por isso, a resposta demorava.

Tudo bem demorar uma resposta por email. Mas 48 horas depois nenhuma viva alma ter respondido aí já não é demora. É descaso mesmo. Consegui então que alguém, a Pati, do blog Correr para a vida, retirasse o kit para mim. E, através de outros corredores, ele deve chegar aqui em Porto Alegre mês que vem. Não corri, mas pelo menos não perdi a minha grana totalmente.

Só que é uma pena que o atendimento seja deficiente desse jeito. Se não desisto de esperar a resposta via email, não teria como reclamar depois a falta do meu kit. E não é só com a O2 que isso acontece. Já escrevi para outros lugares, outras marcas esportivas e, muitas vezes, nada de resposta. Sexta também escrevi um email para a Saucony a respeito da questão do preço dos tênis por aqui e estou no aguardo ainda... assim como um email que mandei para a Adidas hoje. Vamos ver se respondem também.

Depois as pessoas abandonam determinada marca e eles não sabem porquê. Todo consumidor é um multiplicador de opinião, ainda mais no campo da corrida. A Nike, por exemplo, sabe bem disso. Por isso lançou o Desafio 600k SP-RJ. Porque quer recuperar um terreno perdido. O representante da empresa no evento disse claramente isso: que os corredores em geral não associam a marca à corrida. Porque, com certeza, em algum momento no passado, eles negligenciaram em certos aspectos, e marcas como a Asics e a Mizuno ganharam espaço com isso. Só que corredor, via de regra, é um sujeito meio cabeçudo, cheio de manias e avesso à mudança. Não é nada fácil conquistá-lo e, mais difícil ainda, reconquistá-lo.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Nike 600 km - divulgação em Porto Alegre

Pois ontem à noite, havia, no Mercury Hotel, evento da Nike para as assessorias em função da divulgação da prova aqui em Porto Alegre.


Serão 20 equipes, como já foi dito, sendo 8 de SP, 4 do RJ, 1 de POA, 1 de Curitiba, 1 de Brasília, 1 de Belo Horizonte, 1 Nike+ e mais 3 que a Nike irá formar também.

As assessorias irão indicar seus atletas, que já deviam fazer parte de seus quadros em 30 de junho, sendo que é preciso, no caso masculino, correr em até 45 minutos os 10km e a meia maratona em até 1h45, comprovadamente nos últimos 12 meses, e, para as mulheres, 50 nos 10km e a meia em 5:25/km, isso dá 1h51, se não estou enganado.

As inscrições encerram em 31 de julho e haverá uma prova seletiva dia 16 de agosto (em Curitiba é dia 09), com congresso técnico no dia anterior. Serão selecionadas no máximo 200 pessoas que, como teste, terão 3,5 km, 7km e 10,5km, com intervalo de 30 minutos no primeiro caso e 1h no segundo. Será feita uma média das 3 provas e aqueles com as 12 melhores serão os escolhidos.

Eu, como estarei em Vitória correndo as 10 Milhas da Garoto, já estou fora da disputa. Na verdade, já estava porque não tenho os tempos exigidos nos últimos 12 meses, já que estive praticamente sem correr metade desse tempo.

Na prova, cada corredor deve correr 20km por dia, aproximadamente, divididos em 3 "pernas", que variam de 7 a pouco mais de 10km. As equipes devem perfazer cada trecho em no máximo 17 horas por dia. Cada corredor será acompanhando por um motociclista no seu trajeto. E haverá as Nike Villages, para descansar e dormir, que serão 3, sendo a primeira em São Sebastião, a segunda em Angra e a última no Rio do Janeiro, a praticamente 10km do final. Nesse ponto, no domingo, todos os 12 integrantes das 20 equipes irão correr, sendo que será considerado o tempo do 7º integrante da equipe para a soma total, computados os 3 dias anteriores. Assim, apura-se a equipe campeã.

É um evento grandioso, inovador e restrito a poucos. Se houver obediência às regras, com rigor da organização, evitando que corredores "profissionais" estejam travestidos de amadores, tem tudo para ser uma prova excelente.

Ah, como já era de se esperar, essa turma toda que correr irá ganhar um kit completo para a corrida, incluindo camiseta, calção e tênis com a tecnologia Nike+, que vem com GPS para aferição do trajeto. Os sortudos aqui de Porto Alegre farão um teste dia 03 de setembro para poderem avaliar seu tipo de pisada e receberem o tênis apropriado.

No mais, o resto é tudo por conta dos felizardos, que devem estar em São Paulo, dia 21 de outubro, já que a brincadeira começa no dia seguinte, às 5h da manhã.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Saucony


Existe um tênis pelo qual tenho curiosidade. É o Saucony. Aqui em Porto Alegre não tem onde encontrar, mas, como recebo diversas ofertas via email de lojas como a Fast Runner, isso tem me aguçado o interesse por ele.


Quando estive em São Paulo tempos atrás, fui numa dessas lojas na Alameda dos Arapanés, e toquei, senti, quase provei de fato. O modelo top de linha é extremamente confortável, com material de primeira mesmo, mas o preco é proibitivo: R$ 720,00. Eu, que não pago mais que R$ 300,00 por nenhum tênis, certamente estou fora dessa disputa. Restou olhar o site e esperar que façam nova promoção no concurso cultural e, quem sabe, consiga me inspirar e criar uma frase que possa me gerar uma vitória e a possibilidade de experimentar aquela que é considerada pela conceituada Revista Runner's World a melhor tecnologia existente para tênis de corrida.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Desafio Nike 600 km - de São Paulo ao Rio de Janeiro


Uma prova que está atiçando a curiosidade das pessoas que correm, principalmente os maratonistas, é o Desafio dos 600 km, de SP ao Rio, que a Nike criou, com bastante pompa e num grande lance de markenting, soltando pequenas informações ao longo das últimas semanas, e sobre a qual ainda pairam diversas dúvidas no ar.

O que se sabe, por enquanto, é que é uma prova de revezamento, limitada a 20 equipes com 10 corredores cada, com no mínimo 3 mulheres, e mais dois reservas, um de cada sexo. Cada corredor deve perfazer 20 km por dia. Dia 22 de outubro, saindo do Ibirapuera e chegando dia 25 na praia de Ipanema, no Rio. O resto? Aguardemos...

Maiores informação no Blog da Nike:

domingo, 12 de julho de 2009

Circuito das Estações Adidas em BH - etapa inverno


Domingo que vem, se tudo sair bem, estarei em Belo Horizonte correndo a etapa inverno do Circuito das Estações Adidas.


Viagem que só possível graças à promoção de milhas que a Gol/Varig ofereceu em julho (prorrogada até agosto agora), na qual era possível voar cada trecho por 2.500 milhas. Por sorte ou azar minhas milhas venciam em julho mesmo e elas eram pouquinha coisa mais que o necessário para voar os dois trechos. Então, salvo pelo gongo para conhecer Beagá.

Bem, mas para me inscrever na prova, houve uma coisa que penso que é uma "picaretagem". As inscrições encerravam dia 28 de junho. Antes disso, fui me inscrever, só que não havia mais vagas. Quer dizer, não havia mais vagas se eu não fosse assinante da revista 02, como eu não era. Mas para assinatura + inscrição aí havia vaga... ou seja, uma venda casadinha... que fui obrigado a aceitar, porque não havia outra opção. Não creio que uma corrida badalada como essa precise desse artifício ilegal, mas, infelizmente, muita coisa passa batida pelas autoridades.

A prova é na Pampulha e, creio, deva ser interessante como foi aqui em Porto Alegre e como tem sido a tônica das provas do circuito. Semana que vem saberei bem como foi tudo. A expectativa é fazer abaixo de 48 minutos. Está mais que na hora de eu começar a me puxar um pouco mais nos treinos para fazer boas provas curtas.





sexta-feira, 3 de julho de 2009

Descanso


Rita Lee é que tinha razão. Nada melhor do que não fazer nada... ainda mais depois de uma maratona.

Acho que até a melhor parte. A gente descansa. Eu, pelo menos. Tem gente que trota algo na segunda ou em outro dia. Eu fico parado. Nada a ser feito até sábado ou domingo. Ou, quem sabe, até terça da semana seguinte.

É bom recordar que a gente se desgastou treinando, abdicou de algumas coisas e nada melhor do recuperar esse tempo e fazer aquilo para o qual quase sempre estamos ocupados. É hora de desligar a mente, de relaxar totalmente. Ir no cinema que ficou em segundo plano nos últimos tempos, ver tv, ler um livro. Qualquer coisa diferente da rotina de corredor.

Mesmo quando engato duas maratonas em sequência, só corro meia hora na sexta-feira em ritmo lento só para lembrar como era isso... Tão importante quanto treinar é descansar.

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