Ontem, aconteceu a etapa Primavera, do Circuito das Estações da Adidas.
Sem querer ser chato, mas sendo, não gostei de algumas coisas. Como já tinha observado na
etapa anterior, há muita gente para pouco espaço. A prova cresceu demais para o local, e a
EPTCnão aceita corridas em outro lugar...
Mas vamos começar do começo. Não liberaram o estacionamento do Shopping Praia de Belas, como nas duas etapas anteriores. Isso causou uma certa confusão, já que não havia tantos lugares disponíveis para estacionamento, principalmente no Parque Marinha do Brasil, onde era a largada da prova. Quem deixou para a última hora, pode ter ficado meio surpreso e nervoso com a 'novidade'. Cheguei às 7h55 (a prova era às 9h).
Sobre a retirada do chip, acho que foi tranquilo, pelo menos não ouvi ninguém reclamando, e, como eu havia adquirido o chip amarelo da
Champion Chip, nem me preocupei.
(momento fotográfico antes da prova, com a Bruna, Aline, Liane e Neusinha)
Os pelotões não funcionaram direito. Como também já havia salientado na etapa anterior, o pelotão azul é muito amplo, com faixa de tempo dos 45 aos 55 minutos, ou seja, gente que tem o ritmo desigual. Na minha opinião, deveria ser dos 45 aos 5o. Acima de 50 até 1h, o verde, e, acima disso, branco.
Em função disso, tentamos (eu e mais uns 15 da equipe) entrar no pelotão azul, mas sem êxito, pois estava completamente lotado. Claro que isso também tem a ver com número de pessoas x m². Dois corpos não ocupam o mesmo espaço... sendo assim, saímos 'dos boxes' (grama); depois que largou é que conseguimos adentrar no espaço.
E a largada continua aquela confusão, todo mundo tentando ultrapassar, sem ter espaço para isso, de forma que muitos iam por cima da calçada ou na contramão (meu caso). O Nilton veio na minha cola no começo, depois me confidenciou que eu o ajudava, já que ia abrindo espaço... Mas, de qualquer forma, até mais ou menos o km 3 chegava a ser irritante essa confusão, essa dificuldade de ultrapassagens, e, sinceramente, depois que eu entrar no pelotão quênia, se isso persistir, a chance de eu não correr ano que vem aumenta consideravelmente.
(metade da prova, foto by Lara foquinha)No km 5, tomei um susto, porque olhei o relógio, que marcava 25 minutos, e pensei: "Puxa, estou me matando aqui e está 5/km!" Até que olhei para o meu e ele marcava 23:15. Estava tão concentrado, que tinha esquecido que saí bem depois da largada. No km 7 encostei num grandão que disse que o ritmo estava para 4:38/km (meu GPS não pegou o satélite há tempo e saí só com o cronômetro), mas foram poucos metros, ele acabou não me acompanhando. Quase no retorno, pouco antes do km 8, avistei o Edson e a Isabel, da equipe DuBira, já do outro lado. Apertei o passo para tentar alcançá-los, o que não foi possível, mas que ajudou bastante a melhorar o meu tempo, que acabou sendo 45:37, melhor do que eu imaginava, já que a intenção era chegar em 47 ou pouquinha coisa menos que isso.
(Mari, o palhaço do Duda, eu e a Liane - parceirona)Melhor de tudo é que o meu ritmo não caiu em nenhum momento, sendo que fiz melhor a segunda etapa (23:15 x 22:22), o que considero ideal, já que não adianta correr 10s mais rápido no início e perder 30s no final por conta do cansaço de ter forçado o ritmo no começo. Por ser uma prova fashion e elitista, o nível técnico não é muito forte, tanto que cheguei na 224ª colocação geral, dentre uns 1.500 que terminaram os 10km.
Dia 06 de dezembro, tem última etapa, verão, e a intenção é chegar em 42 minutos. Foi bom correr as etapas anteriores com a Liane e a Bruna, mas agora o voo é solo. É uma questão comigo mesmo. Em busca da velha forma.
Abaixo, minha evolução no circuito.
Resultado da Equipe Daniel Rech na prova (clique na imagem para ampliar):
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