quarta-feira, 24 de junho de 2009

Circuito das Estações Adidas - Etapa Inverno



Domingo, teve o Circuito das Estações, etapa inverno, aqui em Porto Alegre.

No sábado, entrega dos kits na Paquetá Esportes do Barra Shopping. Comprei um porta-mandala para colocar as quatro medalhas ao final do circuito. Havia uma coisa interessante, que me arrependi depois de não ter comprado, que era o chip “amarelo” por R$ 50,00. Um chip que fica conosco para sempre e é utilizado nas provas cronometradas pela Chip Timing. Também, para os assinantes da Revista O2 (meu caso) era possível personalizar gratuitamente a camiseta com o nome. Interessante.

No domingo, a infraestrutura do local foi impecável. O local é uma área muito boa para concentração e dispersão. E, mesmo com o aumento de quase 100% de corredores em relação à etapa anterior (e conseqüente aumento de barracas de treinadores) a coisa fluiu bem nesse aspecto.

Uma outra novidade boa para os corredores é que a prova foi dividida por baias/pelotões, ou seja, por tempos obtidos em provas anteriores. Isso evita, em parte, que corredores mais lentos saiam na frente atrapalhando o ritmo a ser desenvolvido pelos demais. Mas, mesmo assim, a divisão da faixa azul (a minha), por exemplo, era para aqueles acima dos 45 minutos e ia até os 55 minutos, ou seja, uma faixa muito ampla, que agrega corredores que fazem 4:30/km até praticamente 5:30/km. É muita diferença de ritmo. Então alguns tiveram imensas dificuldades dentro da própria faixa de tempo, como foi o caso do Bruno.

Outra coisa negativa da prova é que, como o trajeto vai e vem pela Avenida Beira-Rio, e ela foi dividida ao meio para os corredores não se atrapalhassem, isso deixou a via estreita para tanta gente correndo, ocasiando atropelos e confusões até praticamente o km 5, ou seja, metade da prova... Não era fácil desenvolver o ritmo, porque não havia local de ultrapassagem. É uma questão que pode atrapalhar significantemente nas etapas posteriores.

Tirando isso, a prova estava ótima. O abastecimento deu conta do recado, pelo menos para quem corria mais devagar como eu. O tempo também ajudou, embora no começo da prova parecesse que fosse esquentar de modo a prejudicar o desempenho dos atletas, mas não foi isso que aconteceu. Depois da metade, havia um vento (normal do local) que aliviava a dificuldade natural de fim de prova.

Corri os primeiros quilômetros a 4:52/km de média, mas minha parceira de corrida não agüentou muito isso, por uma série de questões pessoais que a envolveram durante a semana, e acabamos dimuindo o ritmo para ela poder chegar sem tanto sofrimento. Mesmo assim, não foi fácil e terminamos em 51:22.

Enquanto eu estiver com esse sobrepeso não adianta querer correr forte, porque não irei conseguir e minhas marcas pessoais nos 10km estão na faixa de 41 minutos. Então, estou bem distante disso para ter objetivos de fazer provas fortes. Prefiro acompanhar alguém que precise. Agora é que vou começar a evoluir. Quem sabe na última etapa já estarei em condições de fazer uma prova mais condizente com o meu passado. Quando a gente volta de lesão, algo que precisamos ter é paciência, muita paciência para não voltar à inatividade novamente ao tentar acelerar o ritmo das coisas. Sem pressa e sem se estusiasmar demais com as melhoras diárias.

2 Comentários:

Unknown disse...

os meus parabéns

JC Baldi disse...

Obrigado!

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