segunda-feira, 17 de agosto de 2009

20ª edição das Dez Milhas Garoto





Sexta, praticamente à meia-noite, chegamos (eu e 7 da equipe Daniel Rech) em Vitória-ES para se juntar ao casal que já estava por lá. Domingo era dia das Dez Milhas da Garoto, prova tradicional que sai de Vitória e termina em Vila Velha, defronte à fabrica de chocolates da Garoto.

O paraibano que nos pegou no aeroporto e nos levou de Kombi até o Ibis Praia do Canto foi um capítulo à parte na nossa viagem. Era um contador de histórias. É realmente incrível como esse povo mais humilde puxa assunto. Nos divertimos um bocado com ele nos levando para cima e para baixo, de Vitória a Vila Velha.

Sábado à tarde, fomos pegar o kit. Nada de extraordinário. Modestinho, até. Uma camiseta excelente da Adidas, o chip e mais nada. Sem filas ou atropelos, tudo transcorreu bem nesse quesito. À noite, a chuva anunciada veio forte, mas não ficou para a manhã seguinte.

Às 8h de domingo, partimos os 9 que iriam correr (somente a esposa de um não foi) em direção à largada, que era coisa de 5 minutos do nosso hotel. O calor já era forte. E foi assim durante toda a prova. Eu já havia corrido em 2006, debaixo das mesmas condições metereológicas.


Mas, na verdade, além do calor, subir a 3ª Ponte é o grande desafio. Ela tem quase 3,5 km de extensão, sendo que 2 são praticamente subindo. Achei que subi bem... depois é que vi que meu quilômetro no ápice da mesma foi 5:45. Tinha uma estratégia de não me desgastar no início, que é o que normalmente faço, para realizar uma prova uniforme e constante, e evitar uma quebra de ritmo no final.

Sempre defendo e penso que não adianta dar a máquina no começo, porque aquilo que se economiza correndo bem no início, perde-se em dobro no final, quando o cansaço chega, justamente por conta desse excesso inicial.

Embora tenha me sentido cansado na parte final da prova, a partir do km 10, meu desempenho foi melhor nos últimos 8 (39:20) do que nos primeiros (40:26). Claro, tinha a subida da 3ª Ponte que desequilibra a brincadeira, mas se não houvesse ela, também não haveria todo o cansaço da parte final...

Terminei em 1h20m33s os 16.090 m (meu GPS marcou 90m a mais), 1 minuto e 15s pior do que quando corri em 2006. O Daniel, treinador da equipe, foi o primeiro a chegar com 1h19m06s, seguido da Danuse, com 1h19m57s. Eu em terceiro e, depois, na sequência, o Roslank (1h26), o Nilton (1h26), Vitor (1h37), Roberta (1h41), Lúcia (1h58) e Leila (2h09). Infelizmente, estes tempos podem não estar lá muito precisos, porque até o presente momento, apesar do chip, os resultados ainda não apareceram no site da Garoto.

A prova foi ótima de ser feita, embora alguns "poréns" que valem para quase todas as corridas: depois de um certo número de corredores, é imprescindível a largada por pelotões. O que se perde de tempo tentando se desvencilhar de gente que sai lento não é brincadeira. É um verdadeiro exercício de paciência. Além disso, as autoridades de trânsito insistem em não bloquear totalmente algumas vias. Na ponte, por exemplo, apesar de as pessoas já estarem mais dispersas por ser o km 4, não era possível ultrapassar dentro da zona limítrofe que criaram para os corredores, tendo-se que invadir a área destinada aos automóveis, com risco à segurança dos atletas. No final, o espaço destinado aos corredores acaba se mostrando exíguo para tanta gente. É o que veremos se repetir no domingo, no Circuito das Estações da Adidas, infelizmente. As autoridades sempre na contramão das demandas da população.

Houve alguma discórdia entre nós da equipe em relação ao abastecimento de água. Não creio que tenha faltado, mas, como estava muito calor para quem sai do frio que faz aqui no sul, pareceu para alguns que entre o km 4 e o 8, na ponte, devesse ter um posto de água. Mas havia depois no 10, 12 e 14. Seis pontos, contando com a chegada, o que, a meu ver, é bom. O kit de chegada frustou um pouco o povo que esperava mais chocolates, o que é perfeitamente plausível de se imaginar numa prova de uma fábrica de chocolates. Talvez o calor ou a pressão da criançada pedinte que fica junto à chegada possa ter influenciado isso, mas é uma mera hipótese da minha cabeça. A medalha era simplória para uma 20ª edição e cairia bem ter um isotônico na chegada também. E a fila para pegar o kit era coisa do capeta...

Apesar desses pequenos desgostos e contratempos, valeu muito fazer a prova. Saímos praticamente todos satisfeitos com o desempenho. E quem sabe até voltaremos ano que vem se a Gol nos brindar com outra promoção a R$ 140,00, ida e volta. Junto com a promoção permanente que o Ibis tem para corredor, fica extremamente irresistível e convidativo.

E, finalmente, saiu o resultado:
666º dentre os 3.255 concluintes e 643º lugar dentre 2.718 homens.

2 Comentários:

Pati Gomes disse...

Oi, JC, tudo bom?

Eu queria, antes de mais nada, pedir desculpas pelo sumiço. Ando numa rotina atribulada, então quase não entro na net...

Entregarei esta semana o kit ao Miguel, ok?

Parabéns pela prova!

Grande abraço!

JC Baldi disse...

Que isso, guria, não precisa de desculpar... todo mundo anda numa correria danada. Eu mesmo estou na internet quase o tempo todo, mas não consigo ficar lendo os blogs por exemplo...

Não estou com pressa em relação ao kit, não se preocupe com isso. Mais cedo ou mais tarde ele chega...hehe

Abraço e boas corridas!

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