Ontem, fui na nutricionista que havia consultado na quarta -indicada por outros amigos corredores - para pegar o plano de ação que ela me propunha para perder peso, coisa para a qual eu estava tendo dificuldades desde que adquiri 10kg depois da lesão no fêmur, em setembro do ano passado.
Embora não ache tão difícil emagrecer assim, por algumas razões profissionais e outras de ordem pessoal, não estava conseguindo. Então, apesar de considerar uma certa incompetência como indivíduo, procurei ajuda com uma profissional da nutrição. Porque precisava que alguém me cobrasse certas metas na área, que estava negligenciando, talvez por dedicar mais minha atenção a estas outras questões que estão me incomodando.
Claro que a questão estética influenciou, afinal de contas ninguém gosta de estar muito acima do peso, como estou, mas ando bastante preocupado com uma possível lesão em função disso também, ainda mais que durante a semana senti dores no joelho direito, mesmo em dias que não corri. Depois, na quinta, após um treino sem dor, até pensei que alguns tênis e os sapatos para o trabalho possam estar contribuindo para isso, o que até deve ser verídico, mas convém não dar chance para o azar. Se qualquer quilo a mais já nos dá um certo desconforto, imagine-se 10 então.
Além do mais, fiquei 4 meses parado, e já voltei a correr há 8, o tempo de voltar a correr como antes já deveria ter chegado, mas continuo correndo quase como fazia lá por março. Houve pouca evolução, porque o peso é o limitador.
Com um plano de ação de 8 folhas, ela incorporou "salada à vontade" (ha ha ha), uma porção de coisas das quais nunca ouvi falar na vida, que preciso comprar no mercado público, como batata yacon e outras que jamais pensei em ingerir, mas, como ela mesma disse, são apenas 15 dias de sofrimento, depois é mais uma questão de administração. Engraçado que ela iria me dar uma meta mais "frouxa" para ser atingida, pois havia me pesado na quarta e eu disse: "Não vais me pesar novamente?" Ela me questiona: "Porque, perdeste peso de lá prá cá?" Na quarta, disse para ela que voltaria com 94,3 (estava com 94,9). Pois voltei com 93,5, 1,4 kg a menos, dois dias depois. Até brinquei com ela que, se perder isso a cada dois dias, na volta, daqui a duas semanas, será nosso último encontro.
Pois então, deu-me uma meta pouca coisa maior, perder 3,5 kg até lá, o que já começou ontem à noite mesmo, embora fosse para hoje. Ou talvez mesmo já tivesse começado na quarta, comendo menos desde lá, apenas sem uma ajuda específica e profissional. De qualquer forma, eu que tenho verdadeira paixão por pão, estou tendo que apenas observar as bisnaguinhas da Seven Boys que comprei para as crianças. Mas o grande teste mesmo é amanhã, com o churrasco do Dia dos Pais.
3 Comentários:
Caro Julio, esse dilema que você vive desde que ganhou 10 quilos começou para mim depois do exército na juventude quando comecei a engordar.Já perdi várias vezes muitos quilos, sendo o recorde 16, mas os encontrei pela vida quase todos. Mas sigo também na sua meta,chegar a 85. Coloquei a Comrades em 2011 para ajudar na meta porque as maratonas não têm resolvido. Parei de beber há dois anos e agora a situação piorou porque não tenho mais a cerveja para tirar. Mas como eu já comecei a correr por conta de gordura, não tenho referências anteriores.
Um abraço.
PS. A Patty disse que está com seu kit. Vou combinar de pegar com ela e te mando.
Miguel Delgado
Rapaz,
Tomara que a Comrades te ajude na tua meta. Vamos torcer por isso. O sobrepeso traz muitas implicações de saúde junto com ele.
Pegue com a Paty por obséquio e depois entregue ao Gabbardo, que está sempre em todas por aí(hehe), que chega em mim... Valeu pela gentileza. Abraço
Olá, voce pode me passar o telefone dessa nutricionista?? moro em porto alegre a pouco tempo, e preciso de uma, hehehe.
fuca_ap@terra.com.br
agradeço
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