Equipe
Como eu disse em outro post, quando entramos numa equipe precisamos ver a dimensão desse ato. Evidentemente que os objetivos são pessoais, mas é necessário perceber que outras pessoas existem e que estão em volta, com objetivos parecidos. E que política de boa vizinhança não faz mal a ninguém.
Os revezamentos são os grandes responsáveis por esse boom no segmento de corridas e nas equipes. Em grupo, é mais fácil de se criar uma equipe de 4 ou 8 componentes para participar do Mountain Do, por exemplo. Sozinho, sem equipe, até posso conseguir juntar os amigos, mas, convenhamos, é bem mais complicado.
Houve uma época em que sempre que alguém ficava sabendo que eu correria, lá vinha a pergunta: “Tu corres por qual equipe?” Parecia um espanto dizer que corria por conta, sem orientação. Não acho que seja prescindível a questão do técnico, mas creio que, no nível de experiência que tinha, sinceramente, entrar ou não numa não me faria diferença. Entrei porque queria contato com outras pessoas, já que trabalhava praticamente só com minha funcionária o dia todo.
Uma coisa que incomoda alguns é a questão de seguir o treinamento à risca. Eu sou contra. Penso que os treinamentos devem ser prazerosos. Óbvio que um dia ou outro a gente vai lá meio que na obrigação de correr, mas isso não pode se tornar constante. A satisfação em correr precisa ser bem maior do que a incomodação de ter que cumprir alguma planilha rigorosamente.
Creio que seja importante nos treinos coletivos as pessoas interagirem, verem como o colega está se saindo nos treinos, trocar experiências, ver o que ele tem acho dessa brincadeira toda. E também ver se a gente tem condições de viver em harmonia com os colegas da equipe. A razão precípua de uma equipe é agregar, somar esforços. Nem todo mundo se dá conta disso. Ou é capaz.
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