sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Imprevidência e Rústica no fim-de-semana


Ontem corri naquela noite abafada. Fiz 14 km. Fui imprevidente, esqueci de carregar o GPS, e, no final das contas, acabei sem saber o ritmo. Com 6 minutos ele apagou. Presumo que tenha sido um pouco abaixo de 5:00/km, em função do meu tempo de saída e chegada.

Mas isso não vem muito ao caso. Eram 19h33 quando cheguei no entroncamento do Barra, onde dá 7km, e faço a volta. De lá, até a Ipiranga, são 3km. 3.000 metros com pouquíssima ou nenhuma iluminação, exceto defronte ao Parque Gigante do Inter. Está há 2 anos assim. Li reportagem dizendo que eles colocam a iluminação e logo em seguida ela é furtada. Bem, eu corro quase sempre terças e quintas por ali e nunca vi a tal iluminação. Devo ser azarado mesmo, que o povo rouba sempre nesse meio tempo entre colocarem e a minha corrida.

Pois recém havia passado pelo PG e avistei uma guria que corria naquela escuridão. Logo adiante, outra. Essa última estava correndo e começou a caminhar. Ambas com fones de ouvido. Fiquei pensando: "Puxa, que perigo correrem aqui, sozinhas, e ainda ouvindo música. Uma pessoa se aproxima e elas nem percebem." A segunda corria pela "parte de dentro", onde há asfalto, mas que é próxima do matagal que beira o rio. Eu não corro por ali, pois acho perigoso. A qualquer momento pode sair alguém do meio do mato e pode ser que ninguém te note ser atacado, pois é distante da avenida, mais longe dos olhos dos motoristas que estão passando.

Quase parei a moça e falei para ela que era perigoso correr por ali, naquela escuridão, e perto do mato. Mas depois pensei que ela podia ainda me xingar, dizendo que eu não tinha nada a ver com isso... Bem, cada um sabe onde aperta o sapato.

Há uns anos, a Janice Boff, uma corredora daqui, vinha mais adiante, quase na esquina da Ipiranga, onde já é mais iluminado, e um vagabundo atacou-a. Eu vinha uns 50 metros atrás dela. Era inverno. No instinto do susto, ela gritou e correu em direção à avenida, atravessando-a. Isso na hora do pico, 18h30. Não sei como não morreu atropelada.

Pois as duas moças, ambas com fones de ouvido, estavam ali correndo riscos desnecessários. Sem iluminação e naquele local ermo, é que nem digo seguidamente: tem tudo para dar errado. Sei que todo mundo quer fazer o seu exercício e fica chato ir e voltar em trajetos menores, mas é muito arriscado para mulher correr sozinha por ali, naquela hora.

Um pouco mais à frente, na rótula do "Monumento das Cuias", três ciclistas passam. Só 1 deles tinha iluminação na bicicleta. Eu sei que pode não parecer bonitinho uma lâmpada piscando numa bike
speed, mas não é uma questão de beleza, é de prudência, bom senso e segurança. Os motoristas estão preparados para verem outros carros no trânsito, não um cara numa bike sem nenhuma sinalização, pedalando à noite. Na boa, quem pedala de madrugada ou à noite sem uma boa sinalização na bike está, sinceramente, tentando o suicídio. Depois não adianta chorar que os motoristas não respeitam o ciclista, se ele não faz o básico para si mesmo.

Sem querer fazer terrorismo, mas vamos se precaver um pouquinho mais, para evitar que aconteça o pior.

Por fim, no final de semana, domingo, a Equipe Daniel Rech (EDR) estará presente na Corrida de Revezamento Caminho das Colônias, em Caxias do Sul. Iremos lá com 3 quartetos mistos, uma dupla feminina e uma no indivdual de 16km. O trajeto, pelo que parece, é pedreira, mas o mais importante nessas corridas de revezamento mesmo é a função, o espírito de equipe, a adrelina da troca nos postos.

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