Ainda sobre Curitiba
Não escrevi no post anterior, mas o kit da prova de Curitiba foi pobre. Uma camiseta com tecido prá lá de ultrapassado, à moda das provas do Corpa, aqui em Porto Alegre, com design e recorte meio esquisitos, que não caíam bem no corpo. Não serviu para nada, embora alguns até a tenham usado para correr. Apesar de toda a evolução tecnológica, era bem pior do que de 5 anos atrás. Conversando com um pessoal envolvido na organização, disseram que teria sido pelo fato de a prova ser organizada pela Prefeitura, e que precisava cumprir certos ritos legais e tal, e então acabou atrasando tudo e tivemos por conta disso a camiseta no estilo "foi o que deu para fazer em função do tempo". De qualquer forma, nos outros anos a prova também era organizada pela Prefeitura...
Depois, na loja Procorrer, conseguimos um kit melhorzinho, que eles davam para quem apresentasse o número de peito, e que consistia em camisetas de provas passadas que eles organizaram, boné e mais alguma coisa. Só isso já superou o kit da prova.
Sempre nas maratonas, o pessoal dos Marathon Maniacs têm tentado se encontrar, o que está ficando cada vez mais difícil, à medida que o grupo cresceu, e que cada um tem uma programação diferente para aqueles dois ou três dias que antecedem o evento. Mas lá na feira, no sábado, encontrei o Miguel, mineiro de BH e do Baleias. E ele estava bem mais magro. "Cansei de ser gordo", disse ele. Na Maratona do Rio, em junho, nos encontramos e eu disse para ele que iria emagrecer, que foi o que constatou em Foz, em setembro. Ele disse: "Poxa, tu disseste que iria emagrecer e te encontrei lá em Foz mais magro." Então, ele colocou na cabeça que também podia. E está conseguindo. Que legal. Fiquei muito feliz por ele e por ter ajudado nisso de alguma forma. Tudo melhora quando estamos no peso ideal. Ah, e, finalmente, ele conseguiu me entregar a latinha da prova da Adidas de BH, para a qual me inscrevi, mas faltei na última hora. Não dá para esquecer da Pati, que, gentilmente, fez essa ponte, buscando o kit e entregando a ele.
Aconteceu uma coisa esquisita comigo durante a prova e que não houvera acontecido nunca antes em uma maratona. Diversas vezes, senti dores entre o abdômen e a costela direita, o que causava uma imensa dificuldade em respirar. No km 27, quase parei por conta disso, porque a dor era muito forte, insuportável. Sempre ouvi que isso se devia ao fato de estarmos respirando mal, mas, mais tarde, no hotel, conversando com outros corredores, alguns também relataram algo semelhante, essa dificuldade de respirar. E um deles teorizou de que isso acontecia por conta da umidade alta na prova. Será? Nunca tinha ouvido falar nada a respeito e já corri diversas provas com umidade alta, inclusive em Curitiba.
Curitiba impressionou pela limpeza. No Centro, pelo menos, área em que ficamos. Incrível, mas praticamente não havia sujeira nas ruas. Grande ponto para eles, e um exemplo a ser seguido pelas demais cidades. Na prova, sempre onde havia postos de água, havia garis recolhendo os copos que os corredores atiravam no chão. Curitiba deu show nesse aspecto. E isso é simples.
Por último, para os ciumentos do "Sala de Redação": consegui fazer um post inteiro sem citar a Bruna.
3 Comentários:
J.C.
como não sei se vc viu..
Que teus dias sejam de Luz, e saúde!
Feliz aniversário!
http://thumbsnap.com/v/zBVD4EB1.jpg
Beijos!
Tania TumTum | 11.24.09 - 5:24 pm
Bom saber que vc esta participando de tantas corridas, andei lendo lá pra baixo, legal o lance dos tenis, Parbéns!
Oi, Taninha!
Não, não tinha visto. O dia foi corrido. Adorei. Um amor da tua parte! Muuuuito obrigado, querida!
Bjsss
Baldi...
Amanhã vou colocar um post no meu blog sobre esta tal dor no abdomem....aqui no Sul as vezes falamos o "homem da faca me pegou"..
Porém no mundo do triathlom chama-se "DOR DO BURRO", estranho nome neh...
São 3 tipos que podem acontecer, o mais conhecido e frequente corresponde a uma insuficiência circulatória aguda. O coração não desempenha completamente a sua tarefa de bomba aspirante face ao esforço físico que lhe é exigido. O sangue venoso bloqueia-se ao nível do fígado ( lado direito do abdómen ) ou no baço (no lado esquerdo), orgãos que, assim congestionados, tornam-se dolorosos.
Falou e até mais, curioso você falar nets dor, pois ia colocar um post em virtude de uma dor que senti no meio irom.
Araços
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