quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Histórias estranhas do Rio


Não vimos a violência de que tanto se fala do Rio. Se não fosse pelos noticiários, não se perceberia rigorosamente nada. Arrisco dizer que andamos mais tranquilos do que em Porto Alegre.


O trânsito do Rio, esse sim, assusta. Não se vê em Porto Alegre tantos táxis como lá. E transporte clandestino a torto e a direito. Vans e mais vans irregulares. Enquanto esperávamos na parada de ônibus, sábado pela manhã, para ir ao Cristo Redentor, um rapaz dentro de uma delas que passava grita "Cristo!". Entramos todos nós (uns 10) e o rapaz pergunta: "Vocês sabem como se vai?" Ahn? Ele e o motorista não sabiam... É, pasmem. Não sabiam chegar no Cristo, um dos pontos mais visitados no Rio. Estamos rindo até hoje por conta disso.

Os motoristas de ônibus (e táxis) pensam que estão na Fórmula 1. É impressionante como correm. O dia linha 583 (Cosme Velho) dirigia "com emoção". Chegávamos a pular dentro do ônibus de tão rápido que o cara estava. Outra característica (ruim) dos ônibus é que param em qualquer lugar, literalmente. Se tem que parar na segunda pista para o povo subir ou descer, assim o fazem. Não estão nem aí. E se atravessam de qualquer jeito, trocando de faixa sem a menor cerimônia e sem sequer verificar se podem realmente fazê-lo. Azar de quem estiver ao lado, seja do tamanho que for...

Comemos muito no Bibi Lanches, em Copacabana. Lá, verificamos o que eu já tinha percebido outras vezes: em Porto Alegre, normalmente, quando tem muita gente junta na mesa, se faz uma comanda para cada um (ou pergunta-se sobre o fato). Ali e em outros tantos locais, somam tudo, 120 pratos distintos com valores distintos e seja o que Deus quiser depois para cada um descobrir quanto vai pagar. Uma confusão só.

Em outro local na Av. Nossa Senhora de Copacabana, meu filho mais filho foi comer, pesou e deu R$ 19,00 e alguma coisa. Chegou na mesa e os guris disseram que R$ 18,00 era livre, só que a atendente não informou nada sobre o assunto a ele. O pirralho voltou lá, mas a moça disse "tu já estás comendo" (??!!). Aí o guri teve que chamar a gerente... Não sei o que foi mais engraçado: um pré-adolescente de 13 anos chamar a gerente ou a moça não aceitar o óbvio de que não se cobra mais do que o valor espitulado pelo buffet livre. Simples assim.

No avião, quase pousando em Porto Alegre, tivemos pequenos sustos com a chuvarada que caía naquela noite de segunda. Mas nada comparado à minha colega de equipe que voltou no dia seguinte e não teve como pousar aqui pelo mesmo motivo, tendo que retornar ao Rio de Janeiro... De qualquer forma, nada que nos abale a alegria em retornar ano que vem, se os preços forem convidativos, evidentemente.


1 Comentário:

Jorge Cerqueira disse...

Júlio bom dia realmente o Rio tem dessas coisas estranhas mesmo...rsss...E tudo que vc falou sobre o transporte é realidade...Bom a Equipe pela qual eu corro ACORUJA, subimos o Cristo de 15 em 15 dias e vemos o que os taxistas fazem mesmo é uma verdadeira loucura, uma vez quando subimos correndo quando voltamos uma mulher perguntou para mim moço como está o Cristo lá em cima eu disse para ela, vcs perderam dinheiro como estava chovendo muito e com muita neblina não dava para ver nada, pois os taxistas são malandros só querem saber de ganhar grana e não falam nada para os turistas, ainda mais que é um absurdo antigamente vc não pagava para chegar até a estátua do Cristo, agora colocaram uma roleta que vc tem que pagar 13 reais, eu acho que continua esse preço ainda para chegar perto dele...Pois como carioca eu já subi lá várias vezes não faço questão...Tem uma boa dica para chegar ao Cristo correndo sem pagar nadica de nada e inclusive levar a familia de graça...Anotem ae...todo final de ano o Coronel Rabelo da PM realiza uma corrida gratuita em que os corredores correm subindo o Cristo e a PM consegue vários ônibus para que nossos familiares vão junto de graça e durante o percurso tem posto de água e no final tem lanche só não tem medalha alusiva a prova pq é uma corrida de confraternização entre corredores e como a PM realiza algumas provas durante o ano e sobra medalhas daí para o corredor não ficar sem a medalha, as mesmas são distribuidas para os corredores...Um fato estranho que aconteceu ano passado lá em cima, após todos os corredores chegarem lá em cima, o Coronel Rabelo chama todos os corredores, nós damos as mãos e fazemos uma oração em agradecimento a Deus pelo ano que passou e está por vir e logo após nós blindamos tomando champanhe num pequeno copo de plástico. O engraçado é que ano passado o Padre tinha mudado e daí quando nós iamos beber a champanhe para comemorar, o padre queria impedir e dai como ele era novo lá o Cel Rabelo explicou a ele que essa corrida a PM já faz a mais de 20 anos e que ninguém estava lá em cima para beber demais que era só uma celebração, quando eu vi o padre falando aquelas asneiras me deu uma vontade imensa de falar alguma coisa e inclusive até perguntar a ele o seguinte, pois é padre, durante a missa vc não toma vinho...qual o problema nós bebermos champanhe num pequeno copo, mais me contive e dai o padre viu que estava errado e blindamos...

Bom valeu amigo, boas corridas.

Um abraço,

Jorge Cerqueira
www.jmaratona.blogspot.com

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