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Junho foi terrível. Trabalhei feito um condenado, treinei pouco, dormi pouco. Cada vez mais começo a achar que, quanto mais passa, mais coisas faço e menos dá tempo para isso... Bem, mas isso não é assunto de corrida.
Finalzinho de maio, dia 30, teve o Circuito das Estações da Adidas. Esse ano será minha última participação, se não houver mudança no trajeto. Porque a gente fica naquela: correu uma etapa, tem que correr todas para completar a mandala. E, sempre na Av. Beira-Rio, já está esgotando a paciência. Vou priorizar outras corridas ou outros treinos.
Temperatura boa para correr, largada nos dois lados da pista, dividindo quem faz revezamento e quem faz os 10. Isso foi uma "grande" evolução, já constante na outra etapa, que deu fôlego ao circuito. O pelotão Quênia, onde larguei, ajuda, mas quem tem que ajudar também são os corredores que não respeitam isso e a organização que não é muita rigorosa com a questão.
Atrapalhei-me no Garmim, quando larguei ele já tinha disparado antes, há 17 minutos, de modo que não consegui acompanhar muito bem a evolução geral da prova, no tempo total, que só fui ver mesmo na chegada. Saí na média de 4:24/m, passei a metade em 22:05, caí em alguns quilômetros para 4:29/4:30 e fechei a prova em 44:18, 22:13 na segunda metade, 4:20 no último km. Dentro do previsto, sem muita evolução em relação à ultima etapa, mas ainda abaixo dos 45, o que já é alguma coisa.
Dia 27 de junho, tivemos as 10 Milhas da Mizuno. Prova nova aqui pelos pampas, que vem bem, numa distância diferente, também com revezamento. O trajeto não ia até o final da Beira-Rio, como de costume, ficou melhor a meu ver, pois para mim, ir até o final parece que é um sacrifício, que não chega nunca. Só que, na largada, já senti minhas panturrilhas, como se não estivessem relaxadas. No km 3, elas travaram, endureceram muito, dando a sensação de que o músculo fosse romper se corresse mais forte, e cada km passou a ser um esforço grande. Então, lá se foi o 4:30/km, para começar a correr em 5:15/5:20. Na metade da prova, deu uma vontade de parar, mas, prova nova, medalha diferente, isso acabou me fazendo completar. Mesmo assim, ainda deu para fazer em 1:20:52, o que dá 5:04/km.
Não treinei na terça, dia 29, e na quinta seguinte tentei fazer alguma coisa. Corri 3km a 5:15 e os 3 da volta foram extremamente sofridos, a 5:45. Não dava mais para seguir. Não consegui tempo para ir ao médico, mas pelo menos não treinei mais até terça agora. Na quarta, fui na Simone, nutricionista, para o nosso planejamento, que era correr a Maratona do Rio, onde estou, domingo.
Como nada saiu como planejado, contei para a ela o que aconteceu, e ela me assustou um pouco, depois de ter me dado um pito por ter engordado. Disse que as panturrilhas é que bombeiam o coração, e que elas devem ter travado pois não como muito frutas e verduras, nada de legumes e verduras e tomo pouco água. Além disso, tomando remédio para pressão e correndo, muita coisa de perde e não é reposta por essa alimentação desequilibrada. Me deu uma série de exames para pedir ao médico, no qual irei segunda, e outra série de vitaminas para poder tentar suprir essa deficiência. Enquanto isso, vou tentar correr 21km amanhã ao invés do 42.
Peguei o kit hoje pela manhã. Embora o tecido seja bom, Santa Constância, não gosto, como não gostei no ano passado, do desenho. A gola parece muito aberta e não fica legal, pelo menos em mim. Parece sempre que a camiseta é maior do que deveria. No resto, tem manual/revista da maratona, o que eu acho bem interessante. Havia uma feira com produtos da Asics, patrocinadora da prova, que o povo em geral comentava que estava muito cara. E outros bancas de outros produtos. A organização para a retirada dos kits continua a desejar. O local não é adequado para se formarem filas ou, pelo menos, as bancas estão mal postadas, de forma que fica uma certa confusão, uma muvuca, isso que fomos cedo. Depois deve ter piorado. Vou tentar, com uma certa petulância, ensinar como se faz: a gente tem que ver o número numa listagem, e as banquinhas dos kits devem estar dispostas por lote de número, do 0-200, 201 a 400, e assim por diante. Aí vamos diretamente na banquinha respectiva. Simples assim. A pessoa já sabe onde ir, o voluntário lá não precisa procurar em qual local buscar o kit, e as entregas ficam dispersas em vários pontos. Já escrevi aqui e repito: já foi assim em Porto Alegre e era ótimo. Quem sabe alguém não chega nesse blog sem querer, lê e se dá conta que é o melhor caminho. Concentrar todos os números e kits no mesmo local, para 5 ou 6 pessoas entregarem para mais de 1.000 corredores é uma falta de lógica, bom senso e só não uso outro termo para não ofender ninguém.
Ah, chove aqui desde que cheguei, na sexta. Aliás, "chove" é bondade do meu coração. Cai o mundo. Praticamente só na hora em que estava pegando o kit e visitei o Maracanã é que não esteja chovendo. Tirando isso, foi água e água o tempo todo. Amanhã a previsão é repeteco desse tempinho. É bom para correr, se não for água demais. Para o evento em si, atrapalha um pouco o brilha da festa. Mas também não dá para agradar gregos e troianos. Vamos ver se consigo correr os 21 tranquilo. Tomara que dê.
2 Comentários:
nem vim comentar sobre corrida.
pra mim 3km são 30km. E cansadíssima.rsrsrrss
passei pra deixar beijinhos...
cuide-se
Cuidar-me-ei, Thais!
Bjs
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