quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Circuito da Adidas, Natal e Ano Novo


No final das contas, acabei nem escrevendo sobre o Circuito da Adidas, etapa verão, dia 13, no aniversário do meu pai. Foi a maior correria para tentar deixar tudo em dia antes de entrar em férias aqui no escritório.

Resumidamente, corri super bem, apesar de ter corrido 7km antes também, com o Duda e a Danuse, que se preparam para a prova Cruce de Los Andes, no Chile, em fevereiro. Terminei em 44:04, alguns segundos melhor do que na corrida noturna da semana anterior, apesar do vento forte contra no retorno dos últimos 2 quilômetros.

Esse post é mais para desejar Feliz Natal e um ótimo Ano Novo a todo mundo. Dia 26 vou para a praia e retorno só dia 04 à vida trabalhadora. Vou tentar correr o que der no calor, já que a intenção é treinar para minha 5ª participação na Supermaratona de Rio Grande, na segunda quinzena de fevereiro, de preferência para quebrar meu recorde pessoal lá, que é de 4h07. Uma vez mais, não poderei participar da TTT, o revezamento de Torres a Tramandaí, porque parece que há sempre uma "coincidência intencional" entre as datas...

Para 2010, há pequenos projetos:
- Correr as maratonas de SP, POA e Rio.
- Baixar de 3h10 o tempo em uma delas, que só pode ser POA, obviamente.
- Correr em BH.
- Voltar a fazer os 10km perto da marca dos 40, 41 minutos.
- Dividir o quarto de hotel com alguém que tenha o cabelo mais comprido que o Irio...hehe

Acho que esse é o último post do ano, salvo se a chuva que cai aqui em Porto Alegre se repetir pela praia semana que vem.

Mais uma vez, Feliz Natal a todos e excelente ano de 2010!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

POA Night Run - como foi

Bem, no projeto inicial, era para estar no fim-de-semana em BH, correndo a Volta da Pampulha, mas fiquei meio na espera do pessoal da equipe e acabei perdendo as promoções aéreas. Azar, planos mudam todos os dias, desde o momento em que o despertador toca e a gente levanta ou aperta no soneca. Assim, pela segunda vez no ano, BH ficou onde está: a 1.712 km de distância.

Se o local das provas não muda em Porto Alegre, pelo menos fazer uma prova noturna é algo diferente. E bem mais legal. O astral é outro. Muita gente compareceu. Fiquei muito feliz de ter encontrado a Ana Guerra, pena que não tivemos como nos falar. Também foi bom encontrar o meu amigo gremista, Bruno Thomaz, que tinha um dos melhores e mais ativos blogs sobre corridas (Correndo na Chuva), mas, infelizmente, ele parou de postar por lá (ele jura que não, mas tenho certeza que parte é culpa do Tribal Wars, onde somos inimigos). E até o meu amigo Giovani compareceu, acompanhando a namorada, que foi correr os 5 km.

Uma pena o atraso na largada, de praticamente 20 minutos, que gerou uma enorme vaia e descontentamento por parte dos corredores, contornada com bom humor pelo locutor da prova. Disseram que foi em função do túnel de luz que havia já no km 1, e que nem era tudo isso que foi alardeado no site da prova. Estava muito mais prá "tenda iluminada" do que "túnel sensorial com efeitos de luz e som".

Afora isso, a espera pela prova foi muito bacana, com um palco legal e um telão que dava um colorido bonito à medida que foi escurecendo. Nesse aspecto, tudo muito bom. Boa estrutura.

Dada a largada, com o atraso já mencionado, saí naquele mar de gente tentando imprimir meu ritmo de 4:30/km no início. A ideia era essa até a metade e depois acelerar. Passei pela tenda iluminada no km 1 (onde espero que a Raquel tenha feito uma bela foto) e logo em seguida entramos na Augusto de Carvalho, o Edson, da equipe Du Bira, colado em mim. Defronte ao IBGE, numa escuridão danada, tropecei numa saliência do asfalto (fato que se repetiu na volta seguinte, em menor intensidade), causada pela raíz de uma árvore no canteiro central, e quase protagonizo uma videocassetada homérica.

Dobramos na Loureiro da Silva, vulgo av. Perimetral, e segui no mesmo ritmo de 4:23, 4:24/km. Logo à frente, antes do viaduto da Borges, o retorno e "pernas prá que te quero". Finalmente, defronte à Câmara dos Vereadores, um posto de água, mal posicionado (todos corríamos à direita, já que havia um curva nessa direção em seguida e o posto fica na esquerda...) e, novamente, muita escuridão por lá, e um pessoal meio molengão entregando os copinhos...

Passamos pela Usina do Gasômetro e seguimos em direção ao centro, e nesse ponto a pista estreitou de tal maneira que ficou meio complicado correr por cerca de uns 500m, mas depois alargava antes de novo retorno, pouco após o km 4. O km 5 era, logicamente, no pórtico de chegada, e uns metrinhos antes havia um posto de Gatorade, que mais atrapalhou que ajudou, já que não tem como tomar isso no meio de uma prova de 10km, uma vez que estamos rápidos e ele não é tão digerível quanto água. Bom, me atrapalhei um pouco entre o isotônico e a respiração, meio que me afoguei, e o Edson passou de vez e abriu uns 30 metros. Nada de se desesperar... Perdi um tempinho e um guri com uma camiseta do Hospital Moinhos de Vento chegou em mim e corremos no mesmo ritmo por cerca de 1km, passando pelo Edson na curvinha da entrada da Augusto de Carvalho.

Ali, abri um pouco dele, e o ritmo seguia constante. Verdade que não conseguia correr mais a 4:20, como fiz num km, mas nada longe disso. Passamos novamente pela escuridão e os molengões do posto de água, indo para os últimos 1.500m da prova. Não era muito animador ver o povo já chegando, enquanto tínhamos que ir ainda em direção ao centro para retornar.

Retornei, enxerguei o Edson, que estava a uma boa distância para os menos de 1.000m que faltavam, acelerei o que o pulmão deixou e cruzei a chegada em 44:06 (44:08 oficial...), quando um corredor chegou trombando em mim feito um touro bravo.... o Edson.

Devo ter feito as duas metades praticamente iguais ou uns 10 segundos melhor na segunda volta (bom, achei que tinha sido melhor, mas foi igualzinha - ver abaixo). Bem, apesar do chip, os resultados também ainda não aparecem no site. Aguardemos por eles, então, que devem estar vindo no dorso de um pombo correio. Agora já estão.

Ah, a Bruna, claro: fez o melhor 10km da vida dela, terminando em 47:33. O negócio dela é noite...



A área de dispersão estava bem boa, com uns lounges, e novamente com distribuição daqueles picolés da prova da Paquetá, que caíram no gosto da galera.



Como vocês bem perceberam, algumas coisas precisam ser melhoradas para o ano que vem, mas, no cômputo geral, a prova foi muito legal, e tomara que surjam outros eventos noturnos para quebrar a mesmice das corridas em Porto Alegre.

Domingo tem mais, tem o Circuito das Estações da Adidas, muito provavelmente com sol, calor e muita gente.

km 1 - 4:23
km 2 - 4:20
km 3 - 4:24
km 4 - 4:24
km 5 - 4:28 (21:59)
km 6 - 4:28
km 7 - 4:15
km 8 - 4:26
km 9 - 4:29
km 10- 4:21 (43:58)
O GPS deu mais 30m, que devem ser em função do número de pessoas e da tangência por conta disso.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

POA Night Run

Sábado à noite se realizará a 1ª edição da POA Night Run.

A prova, ao que tudo indica, tem tudo para ser bem legal e bem feita, a julgar pelo site e pelas informações que chegam sobre ela. Logicamente, se iluminarem bem a Av.Beira-Rio, porque na meia noturna do Corpa, este quesito, em alguns pontos, foi precaríssimo. O povo tem que lembrar que o pessoal mais veterano (que não é o meu caso...hehe) já tem naturalmente dificuldade em enxergar de dia, quanto mais ainda à noite e com pouca iluminação.

Pelo que se depreende do site, a chegada será num "túnel sensorial com efeitos de luz e som", o que, com certeza, deve dar um grande atrativo e diferencial à prova.

A minha ideia era tentar fazer em 43 minutos, algo próximo disso. Mas já nem sei se irei correr, porque estou com uma espécie de "depressão pós-aniversário" (hehe). Não sei bem se é porque vou entrar em férias e descansar uns dias e não vejo a hora disso ocorrer, se é o final de ano, se é porque mais um irmão meu vai morar fora do estado ou por algumas coisas que aconteceram (ou não aconteceram). Ou se é o somatório de tudo isso. Talvez até lá me empolgue em correr. Ou não.

Só sei que, se eu não aparecer, é porque fui sentar na areia da praia e olhar o mar.

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