quarta-feira, 26 de junho de 2013

30ª Maratona de Porto Alegre

Domingo, 16 de junho, mais uma maratona completada. A 43ª, minha 20ª participação em Porto Alegre, em sua 30ª edição.

Achei que podiam ter caprichado um pouco mais, oferecendo um brinde comemorativa à 30ª edição, mas isso não rolou. De toda forma, pelo menos havia uma feira, chamada de Expo, com alguns estandes de produtos esportivos, além de palestras sobre esporte. Para os nativos, essas feiras dificilmente valem a pena. O negócio é pescar os maraturistas, que sempre querem levar algum souvenir ou mesmo um tênis novo.

No domingo pela manhã, acordei às 5h para estar às 6 na barraca da equipe. Estava friozinho, mas não como ano passado. Uns 16 graus.

Largamos às 7h15, conforme programado. Saí meio ligeirinho no 1º km, que marcou 4:30. Depois fui ajeitando o ritmo para que chegasse a 4:45/km, a meta da maratona. Mas me sentia travado, cansado. Não sei, mas talvez uma dieta inadequada na semana da maratona tenha causado a fadiga.

Quando cheguei no km 21, que passei em 1:40:08, o cansaço já batia forte. A estratégia era chegar nesse tempo e depois tentar acelerar um pouco. Mero sonho. Logo em seguida começou a ficar difícil manter os 4:45/km, até que no km 28 passei dos 5 por km. 3,4 em 5:10, 5:15 por km, o que até daria um bom tempo, menos de 3h30. Só que depois do km 35 essa nova meta ficou completamente inalcançável. O Daniju chegou em mim, abriu um pouquinho, e segui sofrendo para fazer 5:30. Os kms iam se arrastando. A cabeça precisou agir forte para não caminhar. Nesse ponto o Claiton chegou de bike e ajudou na companhia.

Pouco depois do Gasômetro, o Daniju, que vinha um pouco à frente, deu uma paradinha por conta das câimbras. Voltou ainda à minha frente para, logo em seguida, no Anfiteatro, seu acometido do mesmo mal. Foi quando o passei. Mas ele recobrou as forças mais à frente e chegou em mim, para passar em definitivo. Nesse ponto, fazia o km a 5:40 e com muito esforço. A cabeça até pensou em reagir, mas as pernas não tinham forças para tanto. Fui indo nesse ritmo, sofrendo, quando o Renato apareceu no último km para dar uma força. Até tentou me ajudar a acelerar, mas, como disse antes, não havia mais forças. O último km foi a 5:46, nem mesmo o sprint final saiu. Terminei a prova em 3:33:19, um bom tempo até, mas longe da meta de 3h20. Colocação 438/1589 no geral, 397/1319 no masculino e 68/231 na categoria.

Fiquei um pouco ainda meio enjoado pelo esforço excessivo do organismo. Fazia tempos que não sofria numa maratona. Mas foi fruto de arriscar a tentar um bom tempo, mais, no meu endimento, alguma falta de força decorrente de uma má alimentação na semana na prova.

De qualquer forma, dia 5 de julho tenho mais uma maratona, no Rio de Janeiro, que farei na forma conservadora de quase sempre, sem riscos






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